Republicanas Quase Desconhecidas pelo país...

Republicanas Quase Desconhecidas de Fina D’ Armada tem seguido uma rota de lançamentos pelo país em busca, precisamente, das muitas mulheres espalhadas pelo país que contribuíram para a instauração da República.
Fina d’Armada já esteve no Cadaval, em Fânzeres e em Cantanhede, seguindo-se Alcobaça e Paredes de Coura.

Tendo em conta o percurso pelo país através da memória destas republicanas quase desconhecidas, tem também sido a nível local que a imprensa têm dado destaque a esta edição. Aqui fica um breve apanhado do publicado até agora.

«De acordo com Fina d’Armada há que contar a História de outra forma, defendendo não terem sido apenas os homens a ter um papel relevante na implantação da República…»
Badaladas

«…entoou-se A Portuguesa e o Hino da Maria da Fonte e flutuaram milhares de bandeiras verde-rubras, assim como barretes, frígios e fitas verdes e vermelhas nas lapelas e cabelos. Isso significa que as bandas filarmónicas já haviam ensaiado os hinos da vitória e as bandeiras já haviam sido costuradas pelas mulheres de norte a sul do país.»
Área Oeste

«Em 1910, as mulheres portuguesas não eram consideradas cidadãs e, portanto, não tinham direitos políticos. A esmagadora maioria não sabia ler nem escrever ou tinha pouca escolaridade. A elas estava reservado unicamente os papéis de filha, esposa e mãe. As que em Cantanhede se levantaram a favor da República são exceção.»
Independente de Cantanhede

«Achava-se que a mulher não tinha história, e só partir da década de 80 é que se começa a investigar e perceber o contrário. Em Portugal isso só aconteceu na década de 90 mas a verdade é que ainda não entrou na escolas… A história das mulheres ainda não faz parte dos programas escolares.»
Fina d’ Armada em entrevista a O Caminhense